08
Ago 11

splash_587241tO ano de 1959 foi sem dúvida marcante na História do nosso planeta, estando no meio de uma época que originou grandes mudanças no mundo, de forma um pouco diferente do que se passa hoje ou nem tanto… cada tempo a seu pempo.

Em todas as áreas da atividade humana e não só assistia-se a uma convulsão, verdadeira revolução de ideias e práticas com regressos a tradições do passado, aproveitando o que de bom, entretanto, se tinha criado.

Travaram-se batalhas contra a guerra, contra a destruição do planeta em todas as suas vertentes, enviaram-se vieram a revelar tanto de um lado como do outro, atrozes.

Jovens no mundo ocidental começaram a envolver-se expressando através de manifestações pacíficas umas, outras não tanto com a ajuda das forças da autoridade, mas principalmente através da arte.

Toda essa crise gerou e fez aparecer uma quantidade com imensa qualidade de artistas de todas as áreas, nomeadamente na música e nas artes plásticas, por serem as mais conhecidas.

Pois é, esta, a atual situação não é a primeira, nem será a última vez que o planeta passará por todas estas crises, o que tivémos passou, acabou, agora o mundo vai mudar outra vez e a luta está difícil, complicada, morrem pessoas, crianças até.

De resto, os outros sinais estão por aí, na rua, na TV… muda o clima, terramotos, tsunamis, abrem-se brechas em desertos com rios subterrâneos, uns de causas naturais outros nem por isso… os ‘relesTV shows’ que começam uns a ter preocupações mais humanas e ecológicas… o sistema vigente a abafar e a ‘abraçar’ todos os que aparecem ‘parecendo’ ser do contra… até do 12 de Março conseguiram fazer um passeio…

O que se passa em Portugal não é um ‘arrotozinho’ de uns senhores que almoçaram muito bem demais, faz parte de um contexto mais vasto, se ainda há quem não tenha reparado o mundo mudou, está em mudança e muito rapidamente ficará diferente, pois hoje já é diferente comparando-o com
uns meses… semanas, atrás?

Agora a questão é de como ficará esse mundo… naqueles anos de que aqui falei tudo se passou mais nas sociedades ocidentais, agora não, agora estamos a tratar de uma mudança global, palavra de que tanto gostamos.

O planeta é uma aldeia, e, ou os povos se juntam e vão celebrar a vitória junto ao coreto, ou, seremos todos escravos, ‘robots’, num mundo incaraterístico, sem eira nem beira, com uma só religião, mas a que nos impuserem ao contrário do que se deseja, a que seremos obrigados a respeitar e cumprir e não custará muito porque tudo se baseia no trabalho já há muito iniciado e a que já assistimos de ‘lavagem’ de cérebros.

Vejam a publicidade, o ‘marketing’, tudo estudado, analisado, já em sofisticados laboratórios, além dos estudos a nível físico, orgânico, na manipulação dos nossos genes.

Parece ficção científica, não é?

Pois bem, já não é mesmo.

O que pensam que tem sido o ‘Politicamente Correto’?

As novas tecnologias seja em que área for têm o seu lado positivo, não são só negativas, antes pelo contrário.

Não foram criadas para ‘roubar’ postos de trabalho, foram criadas para nos servissem melhor e mais, porque as máquinas bem utilizadas só podem é produzir mais postos de trabalho.

As novas tecnologias servem para o nosso bem estar, mas de todos, não de uma minoria que qualquer dia se vai apercerber que o dinheiro não se come!

O poder tem que sair das mãos de uma classe económico-financeira que deve remeter-se ao seu papel regulador das trocas de bens, mas bens verdadeiros, produtos, não bens inventados para enganar tudo e todos e esse poder tem que regressar aos cidadãos que devem eleger os seus representantes de forma direta e sem subterfúgios.

As leis devem ser claras e aplicadas a todos por igual, o referendo é um instrumento democrático a utilizar com bom senso mas o mais possível, os representantes de que acima refiro devem emanar do chamado ‘poder local’ para que todos nos conheçamos e possamos intervir quando necessário em fórmulas de assembleias a estudar.

Temos que recuperar a nossa produção primária até conseguirmos ter em ‘casa’ o máximo de produtos possível, diversificar a agricultura aproveitando o nosso clima para produzir alimentos que são ‘exóticos’ para o resto da Europa da qual estamos mais perto.

Somos uma plataforma geográfica incontornável para todas as rotas de comércio mundial via terra, mar e ar, com a vantagem de sermos um povo que é bem recebido e bem querido por praticamente todos os povos do mundo, únicos neste planeta a ter esse dom que nos vem de trás, de muito longe, do nosso passado, com origens ainda por determinar e com continuidade através dos séculos…

Sim! Vale a pena lutar por isto! Mas não com este regime e sistema socio-político e económico de sobrecarga sobre sempre os mesmos.

Já vimos o que nos espera, comecemos a despertar tal como no resto da Europa e do Mundo, mostremos o que queremos, tão simples como verdadeira qualidade de vida!

Agora que a maioria está de férias, pare e pense um pouco!

Quando voltarem vão encontrar um país diferente, com muitas dificulades para se viver… ou sobreviver, nessa altura… chegará o momento!

É preciso mudar!

Vamos fazê-lo pacificamente, antes que venha a violência e com isso maiores complicações!

publicado por FV às 11:48
música: Talkin bout a revolution.Tracy Chapman
sinto-me: com vontade de mudar!
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Muito bem escrito, e melhor pensado.
Parabéns!
Ana Paula Ferreira
azulcereja a 15 de Agosto de 2011 às 11:31

Grato Ana Paula Ferreira!
É bom sentir que o que pensamos e escrevemos tem 'eco' e mais agradeço a divulgação.
Abraço
Fernando
FV a 15 de Agosto de 2011 às 14:03

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