O Primeiro Ministro regozijou-se hoje com os últimos dados do desemprego em Portugal: Os números do desemprego baixaram?!?! Não me digam que foram criados empregos?!?! Mas está tudo doido? Cruzar os números com os desempregados que perderam o subsídio de desemprego por terem chegado ao limite do período legal para o efeito, os que emigraram e que deixaram de receber o dito cujo e os que estão a trabalhar 1 ou 2 meses perdendo essa ajuda e mais os imigrantes legalizados que por terem saído do país também já não contam para as percentagens vai dar-nos essa pequena redução.
Aaahhh... e os novos "empreendedores" que estavam sem emprego e que nem sabem no que se meteram com a conversa do "empreendedorismo"?!?!
Um dos problemas que nos levou onde estamos foi a "febre" das pequenas empresas, todos queremos trabalhar por conta própria mas nem todos temos bagagem para ser empresários além de que isso nem é saudável para nenhuma economia... que competitividade isso proporciona? Bater na mesma tecla é como dar com a cabeça numa parede para a furar quando a cabeça é que rebenta!
Os pequenos empresários instalados empregam mais tempo em cobrar do que em produzir... em empreender. Em que é que isso é bom? Nem os impostos podem pagar! A ver vamos como ficará a verdadeira "receita fiscal".
Mas como quem devia orientar esta economia tem outros interesses, que não o de melhorar o nosso bem-estar, é ou faz-se burro. (muitos são mesmo)
Não sou nem de longe contra a iniciativa individual pois considero que há realmente excelentes cabeças capazes de "empreender" mas não podemos ser todos!
Escapar ao desemprego não pode ser criar uma empresa e emigrar.
Lutar por condições básicas tem que ser em equipa, em conjunto, só assim se luta contra o desemprego... acabar com este bárbaro sistema financeiro que nos comanda a vida.
Depois sim, haverá condições para os que são criativos... empreendedores, a solo e em equipa!
Não querendo contrariar os comentários sobre os motivos, causas e consequências dos fogos parece-me que também pode ser dissuasivo a aplicação das leis atropeladas pelos incendiários. Sei que alguns, quase todos, o fazem por "demência" mas isso também é aproveitado pelos "mandantes" que pagam de alguma forma a esses pobres de espírito para fazerem o gosto ao dedo.
Para além do crime de fogo posto e que de vez deve ser punido com determinação, sem penas suspensas, mas também no antes deve manter os suspeitos em prisão preventiva, nada de aguardar julgamentos em liberdade, deverão ser consideradas outras leis já que a presente lei aplicada é "curta e leve" e não contempla o todo.
A ver, ao iniciar um incêndio o suspeito perpetua um crime contra o património público e privado. Ao destruir pelo fogo, roubam materialmente o estado e os privados que detém esse património. Assim sendo, há um furto para além de danos morais. O estado através do magistrados deve pedir a aplicação das leis respectivas, sendo necessário os privados devem apresentar queixa-crime contra os prevaricadores.
Mais e tão certo como o que se está a passar, devem ser acusados de homicídio em forma tentada, e, no caso mortes, de homicídio voluntário. Principalmente este ano fica provado, em qualquer dúvida, que as acções dos incendiários matam. Sem atenuantes, a não ser que possa haver uma redução na pena se denunciarem (detesto isto mas neste caso que se f'lixe) os mandantes e outros participantes na acção (6 focos de incêndio simultâneos, ou o "gajo" é muita bom e está mais lixado ainda ou teve companhia).
Os familiares das vítimas mortais podem e devem apresentar queixa-crime e ir até ao limite ou mesmo ultrapassá-lo.
De todas as formas e como qualquer criminoso do género deve ser acompanhado clinicamente (de maneira a ficar preso muitos anos).
Como os pedófilos, os incendiários não têm uma vida fácil na cadeia porque como sabem lá dentro há familiares e amigos de vítimas, ou potenciais vítimas, de incêndios.
O que defendo não é nenhum exagero pois de facto os incendiários cometem estes crimes e portanto nada disto é absurdo.
Não há necessidade de mais leis, há necessidade de aplicar as que existem nesta situação.
Este "negócio" tem que ser drasticamente combatido em todas as suas vertentes.
Ontem estivemos perante um acto de violência perpetrado pelo PM deste país através da televisão, mesmo faltando a sinalização do círculo da praxe no canto superior direito dos monitores.
No geral não surpreende o que veio anunciar, afinal era o que se esperava e não o que se desejava.
No seu papel, de quem está a fazer um grande sacrifício pessoal ao anunciar as medidas, vem dizer-nos ser as únicas que podem dar uma solução a esta crise.
É de salientar a sistematização que fez descrevendo detalhadamente as medidas que nos afectam directamente e a ligeireza com que não se referiu a medidas a aplicar em relação ao despesismo do aparelho estatal e mencionando por exemplo as fundações, sem concretizar nada, assim como a manutenção do que está implementado relativamente aos detentores de maior riqueza e nos lucros das empresas.
Quer dizer que as primeiras estão decididas e contra tudo e todos vão ser aplicadas, as segundas é para continuar a fazer levantamentos e depois logo se vê. Quanto às terceiras nada muda… que só pode porque estamos a falar do poder económico-financeiro que aí está inserido com as implicações que isso acarreta na sociedade actual.
Só com uma pequena nuance as empresas têm uma redução substancial na taxa da Segurança Social.
Estoicamente escolhe desemprego, em vez do termo crise, como o monstro para assombrar os portugueses e apresentar como o alvo a atingir justificando os tais cortes que se não forem aplicados a situação do desemprego não se resolve.
Como é evidente esta opção de mencionar o desemprego é o reconhecimento que os portugueses não estariam muito mais tempo dispostos a debelar uma crise que já consideram culpa dos actores do situacionismo e assim procurou-se apelar ao sentimento de solidariedade português que se tem feito notar em grandes causas ao mesmo tempo que se o desemprego aumenta pode vir a acontecer aleatoriamente.
Esqueceu-se foi de dizer que as medidas anteriores de mesmo teor que as que agora apresenta é que aumentaram os números do desemprego em flecha e rapidamente.
Por falar em flecha, temos um Robin dos Bosques mas ao contrário roubam-se os pobres para dar aos ricos. Isto é equidade segundo o manual do sistema que temos.
Que faria um médico para tratar um doente ao qual está a ministrar um determinado antibiótico se este não está a fazer efeito:
- Aumentaria a dose ou tentaria outro tipo de antibiótico?
Não é preciso ser médico para saber a resposta, basta ter passado por isso como doente e ver a sua saúde melhorar, nem que seja ao fim de receber três ou quatro tipos de antibiótico de diferentes espectros, logicamente sem poder aprofundar mais esta questão porque o facto de estar doente não nos confere o doutoramento em medicina (isso é só para alguns).
Decididamente esta austeridade não tem resultado e a saúde do doente está a agravar-se, sendo que esta opção de reforçar a dose o vai matar.
Não é que seja contra a austeridade mas sou a favor daquela completamente oposta da que vamos tendo, a que é realmente preciso implementar.
Será agora que os portugueses voltarão a colocar um pano preto à janela contra este sistema esquisito que nos estão a impor como já o fizeram no tempo de Santana Lopes, ressalvando que não estou a fazer qualquer juízo de valor mas tão só a dar mais um exemplo de como funciona esta “democracia”, movidos por uma campanha encabeçada pelos meios de comunicação resultado de intrigas político-partidárias já do conhecimento público e não tanto por erros de governação o que para tal nem teve muito tempo ao contrário dos governantes dos últimos anos ou vão votar nas alternativas já esgotadas?
Convém fazer as contas do que cada um vai passar a receber já e não esperar pelo ano que vem e só dar por isso quando receberem o salário de Janeiro porque é preciso actuar de imediato seja como for e estiver ao alcance de cada um.
Não sei porquê recordei-me agora de uma burlona que há uns anos atrás abordou a minha mãe na rua e com um enredo em que eu teria tido um acidente e estava no hospital, deu-lhe de tal maneira a volta que a minha mãe lhe deu todo o dinheiro que tinha e ainda foi ao banco levantar o resto para lhe dar.
É verdade há pessoas assim, mentem e manipulam sem olhar a quem e a dificuldade de prender burlões é porque a lei obriga a que se prove que não estamos a dar o que é nosso por vontade própria pelo que o melhor mesmo é afastarmo-nos deles e se for preciso empurrá-los.
O que me irrita do 11 de Setembro é que ninguém parece ter aprendido nada.
Tudo e todos parece pensarem em negócio, excepto aqueles que mais sofreram e sofrem na pele o que e os que perderam.
Com todo o respeito para com esses…
Que aqui vão ficar os espelhos de água, que bonito e ali a torre que ficará ainda mais alta que as anteriores, com 102 andares, a maior do mundo, mesmo que não seja, basta estar nos EUA para passar a ser, num valor de não sei quantos e tal milhões de dólares… e a crise e a fome que se lixem, mais o que aconteceu, já nada interessa… até as peregrinações internas americanas em prol de uns dos maiores heróis disto tudo, os bombeiros, se transformou num negócio… vão bombeiros dos EUA, de todo o lado e irão qualquer dia da Europa e de outros continentes, não tarda umas agências de viagens começarem a ter a ideia e vai ser como a Terra Santa com o Turismo Religioso, quero eu dizer, mais um tema para vender um produto turístico ainda por cima num dos ‘top five destinations’ do mundo mas baseado numa desgraça, num drama que corre o risco de se banalizar e tornar um mero produto como se tivesse vindo do cinema ou da televisão, autêntica ficção…
Não que eu não queira que recuperem o ‘Ground Zero’ e que fique a memorizar um dos atos mais horriveis da humanidade, mas a forma, a maneira de falar, de expor os assuntos… somos mesmo abutres.
Então e o Terrorismo?
Então e as medidas restrictivas que se têm tomado relativamente à Liberdade, como se isso fosse alguma vez corerente ou possível para servir de justificação?
Então e as intervenções no Iraque e no Afeganistão e tudo o resto que serviu os senhores da Indústria da Guerra, que realmente controlam e dominam a situação global, mas que começam a perder terreno, ao contrário do que nos querem fazer querer, para poderem tentar instituir a tal Nova Ordem Mundial contrária à Natureza e ao equilíbrio natural do nosso Planeta.
Sim… esses que continuam ainda a pensar que o dinheiro se come e tudo destroiem porque acham que o Planeta vai acabar, por isso estão com tanta pressa em viver na quantidade e qualidade só para eles passando por cima de tudo o que ‘mexe’ nesta Terra.
Não! O Universo está acima deles, é maior, enorme, e, criou-nos para o melhor, não para o mais, para ambições desmedidas, para que todos possam aceder a uma qualidade mínina de vida a que todos têm realmente direito, todos, até eles.
Essa gente não tem a devida proporção da matéria e da dimensão humana, não vivem, vegetam em casulos longe de tudo e de todos, nem imaginam como vive a maioria das pessoas no mundo.
Utilizam os políticos, os regimes e sistemas conforme mais lhes convém, hoja cumprimentam uns que amanhã fazem cair não olhando a meios, nem aos chamados danos colaterais que sempre acontecem.
Não querem nem saber que entre dois ou mais grupos armados, com crianças à mistura, há mais gente que nada tem com essas situações que só pretendem ter uma vida, a deles e têm esse direito!
Já nem hospitais e cemitérios se respeitam, idosos e crianças, mulheres e enfermos, vai tudo a eito, perderam-se todos os valores e princípios.
…e com o 11 de Setembro em New York, que todos considerámos como se fosse nas nossas casas, assim como, com o 11 de Março em Madrid, que foi sentido da mesma forma, ninguém parece ter aprendido nada.
Só os povos, aqueles que foram vítimas de ódio, se têm levantado contra a tirania, desarmados e que têm sido deliberadamente assassinados sem qualquer reação deste mundo ocidental que só intervem quando os interesses dos grandes senhores falam mais alto!
Desde sempre ouvi tratar a guerra como algum mal necessário, sempre como a última das ações, quando falham todas as outras.
Na realidade isso é o que menos tem acontecido ao longo dos nossos civilizados tempos.
Já se iniciaram batalhas por cavalheirismo, motivos religiosos, racismo, megalomanias, ideais expansionistas e até por amor.
Nos últimos tempos o fanatismo religioso estava no ‘top’ por ser o principal motivo.
Ainda antes, há relativamente poucos anos, não só o fanatismo religioso, mas uma mistura com puro racismo e ódio, provocou guerras, que perduram e não se ‘apagam’, tal incêndios com o rescaldo mal realizado, entre gentes que viveram anos a fio em conjunto, mesclando famílias e em convívio salutar, sob uma mesma bandeira e um mesmo hino.
Os inimigos conheciam-se e todos os conheciam.
Agora já não é só assim.
Recentemente com o fenómeno do terrorismo, existe um inimigo sem rosto, formado por um vasto leque de gente sem escrúpulos que consegue convencer outra metade sob a bandeira do fanatismo religioso, para os utilizarem em batalhas para as quais não se conhecem os verdadeiros motivos.
Na verdade, gente como Bin Laden e outros conhecidos monstros, mesmo que morram, os seus inimigos não o reconhecem, para manter uma nesga de rosto, algo na bruma, mostrando-nos assim alguns inimigos para que os conheçamos. Só que nem sempre assim é, e, todos o sabemos, alguns, no entanto, não querendo acreditar.
Após ‘atirarem o corpo de Bin Laden ao mar’, havia que encontrar outro rosto, um nome, um objetivo e aproveitando a vaga de movimentos populares pacíficos no Norte de África e Médio Oriente, fácil foi a tentação de se colar a Líbia à mesma luta, porque o líder era e sempre foi um potencial alvo apetecível e que sempre se colocou a jeito.
O Irão e a Coreia do Norte ficaram para trás como inimigos principais, (porque terá havido esta mudança tão brusca, será que esses países deixaram assim de repente de ser ameaças à Paz mundial?), com a nova administração de Obama e depois de Bin Laden havia que encontrar outra guerra que trouxesse valor ao dólar que já o não tem, e, Kadhafi com a sua política de venda de petróleo em euros não estava a ajudar nada.
Não pretendo defender, nem o faria, o regime e sistema que o auto proclamado coronel, presidente da Líbia, mantinha sobre o os seu povo, mas há muito que assim era e não foi novidade nenhuma pelo que não justifica a celeridade e forma como se ajudaram os rebeldes líbios e se têm deixado morrer sírios, sem qualquer intervenção equitativa, num país onde existe uma ditadura talvez pior que na Líbia, mais feroz, que tanto e desde sempre, tal como Kadhafi, apoiou e colaborou na linha da frente com o Terrorismo.
O petróleo e o seu negócio são um dos fatores, mas considero haver, para além dos benefícios para a incansável Indústria da Guerra e todas as atividades que engloba, até mesmo a reconstruição do que destrói… só não traz à vida os mortos daí resultantes… temos o maior investimento e mais importante na água, a de qualidade, que se já não vale mais que o petróleo, passará a valer dentro de muito pouco tempo.
Veja-se a quantidade de rios subterrâneos nos desertos da Líbia que por motivos naturais de fricção das placas têm subido pela abertura de fendas imensas à superfície, assim como a quantidade das obras em curso para a sua extração artificialmente, com os enorme depósitos e leitos artificiais que vão crescendo por aquela nação.
E a falta de uma intervenção vigorosa na Síria poderá ter que ver com alguns acordos que não conhecemos que possam existir entre alguns dos interessados numa maior estabilidade na região, nestes tempos conturbados, e, daí a ‘tranquilidade’ dos EUA em relação ao Irão e vice-versa?
É que em Israel também o povo tem saído à rua e exigido mais democracia e outras liberdades que lhes têm vindo a ser retiradas, se bem que aí por motivos de alta segurança.
Mas os movimentos populares naqueles países até ao momento não têm tido um cariz religioso e de uma luta pela existência ou não de Israel, o que tem espantado e apanhou desprevenidos os líderes mundiais e os grupos dominantes a que gosto tanto de chamar ‘sem rosto’, que à frente de grandes corporações, são os que na verdade dominam o mundo.
E depois de Kadhafi ‘ser suicidado’ e provavelmente atirado ao mar ou para dentro de algum vulcão fumegante… quem virá?
A questão é que já ninguém procura justificar a intervenção armada num conflito e não noutro, já ninguém fala em depor um ditador e levar a esse país a ‘democracia’, porque esta tal como existe, falhou e todos já o constatámos, só falta admitirmos.
Hoje começa-se uma guerra, seja onde for só porque… sim!
Na Líbia e nos outros países não existem só tropas leais ao regime e rebeldes ou manifestantes, também há crianças, idosos, doentes, gente que não se envolve porque tem outras prioridades e esses?
No meio de tudo isto, andamos nós cada vez mais baralhados e direccionados para o puro consumismo, assim não pensando porque nos andamos a matar e destruir. Os novos modelos disto e daquilo são lançados à velocidade da luz, ferindo-nos os olhos e cegando-nos a alma.
Haja crise ou não… ainda há uma maioria que não se apercebeu em que mundo está a viver, ainda não se apercebeu o que os rodeia e o que, infelizmente, lhes vem ‘bater à porta’, mais tarde ou mais cedo!
Cada vez com menos liberdade e mais presos que nunca, truncam-nos os sentidos e não nos deixam pensar no que realmente é importante.
É este o sentido da vida?
Foi para isto que fomos criados e ocupamos, talvez, o único planeta do sistema solar ou mesmo do universo?
Quem nos deu o direito de destruir o que não é verdadeiramente nosso, mas de todos?
Será necessário chegar a bater fundo, para olhar e ver o que está à vista desarmada, diante de todos?
Só nós temos o poder de parar com este flagelo e terminar de uma vez por todas com esta merda.
Temos grandes exemplos, porém isolados, de como é possível, sem guerras, ganhar batalhas.
Tivemos quem nos avisasse de formas simples, mas fortes, do mal que poderíamos fazer-nos e deixar fazer-nos.
Chegou o momento de dizer:
- BASTA!
Mais casos de agressões gratuitas entre jovens, mais jovens solitários que pegam numa arma e ‘desatam’ a disparar indiferentemente, mais idosos a assaltar casinos como agora esta semana em frança, assaltos de solitários a bancos com a maior das ‘calmas’, mais casos como o da Noruega e com as implicações que nunca iremos conhecer verdadeiramente, mais acertos de contas entre traficantes como no casino em Monterrey, México, onde depois lavrou um grande incêndio com mortos e feridos graves, roubos de metal a que não escapavam igrejas e capelas, agora nem cemitérios e até, em Vale de Cambra, o busto do antigo jogador do F.C. do Porto, Rui Filipe, morto precocemente num acidente de viação, uma simples homenagem da terra que o viu nascer… nem os ladrões já têm ética?
Que mais será necessário acontecer para acabar com isto?
Ou muito me engano, ou vamos acabar por assistir neste nosso Planeta a mais uma situação similar à da Jugoslávia quando do desaparecimento do Marechal Josip Broz Tito.
Não vou aqui opinar sobre o homem ou o regime e sistema que implantou no território, tal como não o farei relativamente ao novo desafio que se coloca ao mundo.
A desunião entre os jugoslavos foi ultrapassada pela luta contra o inimigo comum, a Alemanha Nazi, e, formando-se assim a Federação da Jugoslávia formada por seis repúblicas sob o pulso forte de Tito que já assumira um importante e significativo papel na luta de resistência à invasão e ocupação.
Embora, não tenha participado na aliança militar do bloco comunista de Estaline e tendo promovido a Conferência Internacional dos Países Não-Alinhados, governou em ditadura de partido único, a Liga dos Comunistas, com toda a firmeza e utilizando todos os instrumentos necessários para afirmar naquele território o regime que seguia e principalmente para manter uma Jugoslávia unida, com os seus diversos povos vivendo em conjunto e harmonia, respeitando-se mutuamente, chegando a acontecer uma miscigenação intercultural e racial.
Obviamente que tinha uma oposição que sempre manteve controlada e beneficiando também da desunião da mesma onde se fazia sentir o antigo rastilho da segregação e valores separatistas.
Poucos anos após a sua morte e com o início da queda dos sistemas comunistas a Leste na Europa, talvez até ‘incendiados’ por interesses da brutal Indústria da Guerra, os diversos povos, etnias, culturas e religiões nas Balcãs, que até ali viviam em paz, explodiram numa guerra cruel, onde gente sem escrúpulos utilizou as mais terríveis formas de guerra conhecidas e mais as que ali se criaram, terminando como todos sabemos num retalho de novos países difícil relacionamento de vizinhança.
Não creio que o Marechal Tito e o seu aparelho, só por si, conseguisse manter a jugoslávia tal como a conhecíamos, unida, apesar das rivalidades e picardias que se podem encontrar em qualquer país e com a excepção de uma fraca oposição que pouco ou nada progredia.
Sem a vontade do povo essa Jugoslávia não poderia funcionar, por tal motivo, estou certo que a ameaça e o reacender do ódio, tal como assistimos, veio de fora, aproveitando políticos e militares ou paramilitares desejosos de protagonismo e poder fosse a que custo fosse.
Ao longo destes anos tem sido notória a hesitação e proteção dada a criminosos dessa guerra, que todos sabiam onde estavam mas ninguém os capturava, acabando ao fim de muito tempo por se prender um par deles, sem que fosse dada relevância aos julgamentos e ao que se passa juridicamente em relação a eles, para que servissem de lições exemplares.
A situação que temos agora pela frente não deixa de ser extremamente similar pelo complexo emaranhado de relações que resultam no país que conhecemos como Líbia, constituído por ínumeras tribos pertencentes a diferentes povos cujas origens remontam a um passado longínquo tão rico como as maiores Civilizações Milenares.
Só um homem como o auto intitulado Coronel Muammar al-Khadafi, que assumiu o poder à frente de um golpe de estado que derrubou a monarquia, regime que mantinha a união, poderia mesmo tomar o lugar de um Rei.
Também com um regime e sistema muito próprio que se dizia socialista, tem mantido uma Líbia a ferro e fogo, mas unida.
Quanto a oposição tem beneficiado de uma situação parecida ao que se passava na Federação Jugoslava, grupos dispersos, alguns políticos exilados ou auto-exilados, cada um a falar para seu lado, sem qualquer objetivo comum.
A história de Khadafi ou Gaddafi, como tem aparecido escrito nalguma comunicação social e outros meios, é por demais conhecida, os seus avanços, os seus recuos, tanto no mundo ocidental, como em relação aos seus pares do mundo árabe, o seu sonho de uma região árabe ocupando uma faixa do Norte de África e Sul da Europa até para lá do Médio Oriente, tal como outrora foi o Islão, com ele, como Messias, a liderar esta grande Nação Árabe.
Pelo caminho que as migrações humanas estão a tomar, esse sonho já esteve mais longe…
Enfim, o apoio ao terrorismo e a sua prática, a falta de uma linha objetiva e coerente com a verdade dos acontecimentos, sendo que a responsabilidade dos países ocidentais não possa ser posta de parte.
Mas a questão é que os chamados rebeldes agora têm estado unidos e a combater numa frente comum, mas e a seguir?
O que vai acontecer quando o regime cair em definitivo?
Terão os políticos no exílio e que se intitulam personagens de relevo nesta revolta capacidade de a uma só voz, manter esta união na Líbia?
Onde está o antigo Ministro da Justiça de Khadafi, amigo e único a quem o Coronel admitia críticas privadas e públicas que inicialmente apareceu no terreno ao lado dos rebeldes?
Que papel tem a administração dos EUA em todo este caso?
Que tem para dizer a União Europeia e os países que negociavam com Khadafi, Europa essa a que ele deu primazia o que nunca agradou aos EUA, ainda por cima vendendo o petróleo em euros?
A NATO também interveio nas Balcãs e então?
Que influência têm os rios subterrâneos de água pura e as ‘rachas’ que se têm vindo a abrir no deserto fazendo subir esses leitos e as obras artificiais que estão a ser levadas a cabo nesse sentido?
No território líbio são imensos estes casos.
A escassez de água, não a quantidade mas a de qualidade, cada vez é mais preocupante e não será só no petróleo que o mundo ocidental está a pensar.
O comportamento dos políticos e regimes ocidentais são responsáveis pelo que vier a acontecer na Líbia a partir do momento que a libertação do regime de Khadafi se concretizar, o povo líbio não pode ser abandonado numa guerra fratícida, tal como na ex-Jugoslávia, enquanto nós ficamos a assistir ao grande negócio dos interesses da Indústria da Guerra, dos que agora querem dividir para depois reinar.
Mas a intervenção deve ser da ONU e em missão de PAZ, rápida e eficaz, que a burocracia não sirva de desculpa para que se perca nem um minuto.
Que não se aproveite tudo isto para criar mais uma colónia, sim colónia, não há que ter medo de chamar os bois pelos nomes, de alguém que mais uma vez parece estar a jogar ao Monopólio, mas com muitos mortos e muita desgraça, porque o que aparece nas notícias da TV é realidade, não é ficção, na Líbia há crianças, mulheres, idosos, como em todo o lado, não, não é um jogo de vídeo ou do Facebook.
Que se dê o exemplo desta vez e se colabore verdadeiramente na reconstrução de um novo país, sem impor os nossos usos e costumes lá, eles têm os deles, o que podemos é levar-lhes mais conhecimentos do que criámos e aprendemos de novo, assim como, aprender com aqueles povos o que de muito nos têm para dar.
Ah! E já agora… valia a pena lembrar a SÍRIA… esses, o povo, não está armado e tem sido dizimado com armas… é carne para canhão... aí porque não vai a NATO?
Não é fácil para mim voltar a este assunto, como católico, praticante, quanto penso que me é suficiente apesar de como em tudo nunca o ser, muito menos nesta situação religiosa, mas para o caso o que realmente importa é que tenho um lado e isso podería ou poderá influenciar a minha posição.
Os acontecimentos que iam decorrendo neste mundo em conturbação permanente de agressividade e violência nada estavam a ter com as religiões, desde as manifestações na Tunísia, passando por tudo o resto, a transformação reclamada estava a ser fundamentalmente económico-social e consequentemente política.
Esses acontecimentos fechados dentro de sociedades, embora abertos ao mundo, começaram a extravazar para a Europa, onde já havia já sementes que facilitaram e despoletaram em situações pouco comuns sem as chamadas ameaças terroristas vindas de fora.
No entanto, o relacionamento entre religiões manteve alguma calma, mantendo-se uma ou outra picardia que logo se sanava naturalmente.
Mais recentemente quando os ânimos dentro da sociedade europeia se incendiaram e a capacidade de resposta se tornou impossível, aparece, de novo, subtilmente uma campanha de desestabilização, de parte a parte, sobre a influência e afluência de seguidores do Islão no mundo, numa tentavia de desviar a atenção das questões sociais e económicas que o ocidente tem, isto sem nenhum carácter opinativo em relação a essa expansão.
A tensão no Médio Oriente sobe, Israel e os seus vizinhos entram em grandes conflitos, sendo um dos motivos a falta de segurança que o Egito assegurava nos Monte Sinai, a situação na Síria acresce em expectativa o perigo naquela região e os interessados do costume ateiam a fogueira inter-religiosa para propagar o fogo que lhes fornecerá mais lenha para a Indústria da Guerra.
E é aqui que eu não entendo o papel do Papa… deste Papa… que saudades de João Paulo II…
Perante tal situação de risco e uma estrondosa campanha contra a Sua visita a Madrid por motivos sócio-económicos, nada diz, ignorando completamente todos os acontecimentos na Europa e no Planeta.
Não teria sido, com tanta gente e jovem reunida, o momento melhor para apaziguar, acalmar, pacificar, unificar os homens?
Para mim o Papa é o representante de Jesus Cristo na Terra, sendo que Jesus é Aquele que eu sigo, como podería Jesus ignorar tais fatos?
Não… que me perdoe Deus se me engano, mas este Papa não está a representar O Messias!
A minha religião ensinou-me que se deseja a união de todas as religiões no mesmo Espírito de Paz.
O Papa disse em Madrid que seguir Jesus é seguir esta Igreja Católica…
Não, esta, tal como está, não acredito!
Soaram-me palavras e frases que não esparava ouvir, soaram-me, talvez pelo momento que atravessamos, o que duvido, a alguma intransigência e alguma dureza.
Acredito na Igreja Católica, na hierarquia como preconizado, mas não acredito que Jesus quisesse que polícias batessem em outros humanos, que se gastasse tanto dinheiro quando tantos morrem de fome, tudo o que foi realizado em Madrid podia ter custado muito menos e ninguém se importaria, a Igreja podería estruturar-se de outra forma e adaptar-se à atualidade, tornou-se uma máquina muito pouco flexível, pesada, valendo-lhe alguns, poucos, salvadores, para não dizer ‘carolas’ ou mais adequamente ‘santos’.
Não, não quero outra Igreja ou Igrejas, quero esta mas como Jesus deixou dito que desejava.
Se é a Opus Dei, os Illuminati ou seja o que for e nem me interessa, nem quero interessar-me sobre essas coisas que nada têm a ver com a minha Fé, a minha Fé!
Não só se perdeu uma grande oportunidade como ainda se acicatou as mentes.
Vi, assisti e assustei-me ao ver as várias reportagens nas estações de televisão com o que foi proferido em Madrid.
Mais… nos últimos acontecimentos mais marcantes destes dias vi sempre a juventude envolvida e hipnotizada, anestesiada, e, na pior deles todos massacrada, na Noruega.
Vi jovens em Inglaterra tomados pelo vandalismo errante, louco, tresmalhado, vi jovens muçulmanos a gritar o que não percebo mas pela expressão de ódio e raiva, se os olhos matassem… e vi jovens extasiados com o Papa e espero que tenham o espírito de analisar, como também escutei, graças a Deus, alguns referirem-se à religião como uma orientação mas que havia assuntos que preferiam não incluir na sua Fé!
Não se trata de um tiro no pé de um governo, de um ou dois partidos, trata-se de um tiro de canhão num regime e num sistema que já tinha provado nada ter a dar aos portugueses.
Agora, ultrapassam-se todos os limites, as decisões para a nova política do IVA, são absurdos, rídiculos e se os cidadãos portugueses não despertarem agora nunca mais isso vai acontecer.
A falta de consciência social, a injustiça, a falta de conhecimento da realidade da sociedade do país, ou caso contrário, a hipocrisia e cinismo da gestão destes políticos, alguns deles até se fizeram passar por apolíliticos ou mais ‘terra-a-terra’, outros, apartidários, independentes como gostam de se chamar, que estão a realizar é tanta que não há comparativo no mundo e na História, apesar do que acabámos de passar ainda há muito pouco tempo.
Nem é necessário mexerem em mais nada…
Só com esta medida já demonstram que não é onde deveriam reduzir em despesa que vão procurar as verbas que são necessárias, mas sim, com receitas a bens e serviços essenciais aos portugueses.
Pelo contrário, acabam por beneficiar abertamente e de forma clara quem não precisa de ser beneficiado, prejudicando a maioria dos portugueses independentemente de tudo o resto.
Golfe com preços tão concorrenciais em Portugal mesmo em relação aos mercados estrangeiros, o futebol e outros espetáculos também com fortes patrocínios de marcas conhecidíssimas, privadas… mas porque tem o estado que financiar esses investimentos?
Aulas de natação para crianças ou restauração e sabe-se lá que mais paga o utilizador?
Qual o critério?
Não acredito e creio que os meus compatriotas acreditem que foi a ‘Troiks’ que obrigou a isto!
Se os cidadãos portugueses não se revoltarem agora, nunca mais o farão e este regime, assim como, o respetivo sistema que já revelaram ser geminados vão dar cabo definitivamente da criatividade, da motivação e da energia que ainda resta neste país!
O ano de 1959 foi sem dúvida marcante na História do nosso planeta, estando no meio de uma época que originou grandes mudanças no mundo, de forma um pouco diferente do que se passa hoje ou nem tanto… cada tempo a seu pempo.
Em todas as áreas da atividade humana e não só assistia-se a uma convulsão, verdadeira revolução de ideias e práticas com regressos a tradições do passado, aproveitando o que de bom, entretanto, se tinha criado.
Travaram-se batalhas contra a guerra, contra a destruição do planeta em todas as suas vertentes, enviaram-se vieram a revelar tanto de um lado como do outro, atrozes.
Jovens no mundo ocidental começaram a envolver-se expressando através de manifestações pacíficas umas, outras não tanto com a ajuda das forças da autoridade, mas principalmente através da arte.
Toda essa crise gerou e fez aparecer uma quantidade com imensa qualidade de artistas de todas as áreas, nomeadamente na música e nas artes plásticas, por serem as mais conhecidas.
Pois é, esta, a atual situação não é a primeira, nem será a última vez que o planeta passará por todas estas crises, o que tivémos passou, acabou, agora o mundo vai mudar outra vez e a luta está difícil, complicada, morrem pessoas, crianças até.
De resto, os outros sinais estão por aí, na rua, na TV… muda o clima, terramotos, tsunamis, abrem-se brechas em desertos com rios subterrâneos, uns de causas naturais outros nem por isso… os ‘relesTV shows’ que começam uns a ter preocupações mais humanas e ecológicas… o sistema vigente a abafar e a ‘abraçar’ todos os que aparecem ‘parecendo’ ser do contra… até do 12 de Março conseguiram fazer um passeio…
O que se passa em Portugal não é um ‘arrotozinho’ de uns senhores que almoçaram muito bem demais, faz parte de um contexto mais vasto, se ainda há quem não tenha reparado o mundo mudou, está em mudança e muito rapidamente ficará diferente, pois hoje já é diferente comparando-o com uns meses… semanas, atrás?
Agora a questão é de como ficará esse mundo… naqueles anos de que aqui falei tudo se passou mais nas sociedades ocidentais, agora não, agora estamos a tratar de uma mudança global, palavra de que tanto gostamos.
O planeta é uma aldeia, e, ou os povos se juntam e vão celebrar a vitória junto ao coreto, ou, seremos todos escravos, ‘robots’, num mundo incaraterístico, sem eira nem beira, com uma só religião, mas a que nos impuserem ao contrário do que se deseja, a que seremos obrigados a respeitar e cumprir e não custará muito porque tudo se baseia no trabalho já há muito iniciado e a que já assistimos de ‘lavagem’ de cérebros.
Vejam a publicidade, o ‘marketing’, tudo estudado, analisado, já em sofisticados laboratórios, além dos estudos a nível físico, orgânico, na manipulação dos nossos genes.
Parece ficção científica, não é?
Pois bem, já não é mesmo.
O que pensam que tem sido o ‘Politicamente Correto’?
As novas tecnologias seja em que área for têm o seu lado positivo, não são só negativas, antes pelo contrário.
Não foram criadas para ‘roubar’ postos de trabalho, foram criadas para nos servissem melhor e mais, porque as máquinas bem utilizadas só podem é produzir mais postos de trabalho.
As novas tecnologias servem para o nosso bem estar, mas de todos, não de uma minoria que qualquer dia se vai apercerber que o dinheiro não se come!
O poder tem que sair das mãos de uma classe económico-financeira que deve remeter-se ao seu papel regulador das trocas de bens, mas bens verdadeiros, produtos, não bens inventados para enganar tudo e todos e esse poder tem que regressar aos cidadãos que devem eleger os seus representantes de forma direta e sem subterfúgios.
As leis devem ser claras e aplicadas a todos por igual, o referendo é um instrumento democrático a utilizar com bom senso mas o mais possível, os representantes de que acima refiro devem emanar do chamado ‘poder local’ para que todos nos conheçamos e possamos intervir quando necessário em fórmulas de assembleias a estudar.
Temos que recuperar a nossa produção primária até conseguirmos ter em ‘casa’ o máximo de produtos possível, diversificar a agricultura aproveitando o nosso clima para produzir alimentos que são ‘exóticos’ para o resto da Europa da qual estamos mais perto.
Somos uma plataforma geográfica incontornável para todas as rotas de comércio mundial via terra, mar e ar, com a vantagem de sermos um povo que é bem recebido e bem querido por praticamente todos os povos do mundo, únicos neste planeta a ter esse dom que nos vem de trás, de muito longe, do nosso passado, com origens ainda por determinar e com continuidade através dos séculos…
Sim! Vale a pena lutar por isto! Mas não com este regime e sistema socio-político e económico de sobrecarga sobre sempre os mesmos.
Já vimos o que nos espera, comecemos a despertar tal como no resto da Europa e do Mundo, mostremos o que queremos, tão simples como verdadeira qualidade de vida!
Agora que a maioria está de férias, pare e pense um pouco!
Quando voltarem vão encontrar um país diferente, com muitas dificulades para se viver… ou sobreviver, nessa altura… chegará o momento!
É preciso mudar!
Vamos fazê-lo pacificamente, antes que venha a violência e com isso maiores complicações!
Eu sei que eles fazem os Moinhos de Vento cada vez mais altos e em locais de mais difícil acesso para nos dificultarem a vida, mas eu não vou baixar os braços e vou continuar a lutar até mesmo contra esses Moinhos que agora até já nem têm a mesma serventia que o antigos.
Mais uma vez, e, desta com o peso de uma imposição ditatorial, os portugueses foram chamados a votar de novo.
Todos já sabemos o que se foi passando ao longo dos últimos meses, o teatro que nos foi oferecido por um regime e um sistema falidos, gastos, sem nada de novo, antes pelo contrário, apresentando velhas e caducas fórmulas de que estamos cansados de suportar, partidos e políticos suportados por gente da classe económico financeira que detém o poder, aqui e praticamente em todo o mundo.
No entanto, mais uma vez e com tantas demonstrações de mentiras, processos de omissão, jogos de poder e tráfico de influências, portugueses correram atrás dos partidos que os enganaram, que colocaram a sua vida em mãos alheias, que hipotecaram o futuro dos seus filhos, que tanto mal lhes fizeram e vão ter que fazer.
É assim que ao longo destes anos nos têm moldado a mente, instalado um regime e um sistema que só serve a uma minoria à custa da maioria.
Estes políticos, estes partidos, deveriam representar o Povo Português, para isso são eleitos, mas não é assim e não é de ontem.
Votar num ‘Mal Menor’, votar útil, como alguns pedem e outros o vão fazer não é a solução, é um erro, é uma injustiça, para quem queira realmente servir os portugueses de forma séria, sem salários de luxo, extras e mordomias, como reformas por serviços prestados por 8 anos, e, na verdade eu acredito que existem.
Estes políticos e estes partidos não estão a cumprir a letra da Constituição da República, estão portanto a cometer uma ilegalidade, ou, melhor
dizendo, várias.
Nenhuma instituição do estado com poderes para travar essas ilegalidades está a funcionar.
Cabe ao Povo Português agir e pedir contas aos responsáveis pela situação em que o país se encontra e às ilegalidades cometidas tanto relativamente
à Constituição, como no foro criminal.
Agindo pacificamente e legalmente só há uma solução é uma Abstenção em massa para que os agentes deste sistema fiquem a saber que os eleitores não se revêem em nenhum dos partidos que se apresenta a estas eleições porque são exatamente os mesmos que se apresentaram anteriormente e levaram o país a este estado.
O apelo ao voto é dilacerante, o Ministério da Administração Interna não se poupou a esforços em campanhas de propaganda de ‘caça ao voto’ em tudo o que são meios de comunicação social e as tais cartas que faltaram quando das eleições para a Presidência da República desta vez foram enviadas.
Os partidos são unânimes e estão todos de acordo hoje, último dia da campanha, pedem que se vá votar, não interessa em quem, mas que se participe com aquela justificações do costume porque não têm outras, nem nada de novo a oferecer.
Quando e como é que esta classe política terá que apresentar contas pelos seus erros?
Quando é que teremos uma verdadeira Democracia Direta e Séria?
(O direito de autor é reconhecido independentemente de registo, depósito ou qualquer outra formalidade artigo 12.º do CDADC. Lei 16/08 de 1/4) (A registar no Ministério da Cultura - Inspecção - Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. - Processo n.º 2079/09)